Alexandra Di Calafiori, Bohemia e Tulipa

Luciana Rivoli e Mel
Luciana Rivoli e Mel
20 de maio de 2017

Alexandra Di Calafiori, Bohemia e Tulipa

Alexandra Di Calafiori, Bohemia e Tulipa

Há cerca de 1 ano, depois de ter convivido com minhas cadelas há 11 anos, resolvi pedir ajuda a um profissional, já muito bem indicado, para que ele me orientasse no seguinte quesito: “como amar dois bichinhos carinhosos, dependentes, presentes tempo integral, mas sem torná-los desobedientes, mimados e insuportáveis pela necessidade permanente de atenção, donos da casa e do meu tempo?”

Estranho pensar que o pedido de ajuda veio tão tardio, de fato veio pela exaustão do dia a dia e pelo desgaste que isso havia trazido ao longo de 11 anos.

Confesso que não tinha muitas esperanças de, tardiamente, resolver essa relação simbiótica entre BOHEMIA ( agora com 12 quase 13 anos) e TULIPA (12 anos completos) comigo, mas precisava tentar!

Na primeira aula, no intuito de estudar as meninas e ver se este trabalho poderia dar resultado por conta da idade das duas, desenhou-se uma possibilidade de saída, elas pareciam “ter solução”!

O que posso dizer é que as frases que saiam do professor acerca da sua percepção sobre as meninas me encheram de esperanças e cada ensinamento que foi deixando já me enchia a mente de boas imagens futuras.

A primeira delas então foi marcante: “Você pode e deve ser líder sem ser tirano”. Isso já me provou que o AMOR tinha espaço dentro de uma disciplina canina, sem abrir mão do carinho e sem a culpa de ser a pessoa que ditava as regras.
Passado cerca de 1 ano, posso atestar que minha relação de amor com as duas aumentou, cada uma de nós desempenha bem seu papel e isso traz tranquilidade e minimiza a sensação de dependência.

Elas são minhas companheiras em coisas que não podiam ser antes, convivem mais socialmente com minhas visitas sem stress e obedecem a cada ordem sem tensão.

Este aprendizado não tem preço e me emociona quando as observo e percebo como o OLHAR delas mudou…
A que era a “dona da casa” agora é uma “filhinha” feliz, calma e sem a impiedade de “mandona”.

A que era “medrosa” e “receosa do mundo e das pessoas”, agora tem vontade própria e escolhe sua direção com obediência.
Enfim, vale a pena.

Eu mudei, elas mudaram e todas nós HOJE somos mais FELIZES!
Parabéns ao trabalho especial desempenhado pelo Fabrício, que conseguiu “me educar” e “educar” as minhas “filhas de pêlo” só à base do POSITIVO!